O caminho para a longevidade saudável e qualidade de vida

"Antes de curar alguém, pergunta-lhe se está disposto a desistir das coisas que o fizeram adoecer." Hipócrates

Em um mundo onde as pessoas cada vez mais buscam soluções imediatistas, instantâneas, nos perdemos na promessa e esquecemos de olhar para a realidade: você está mesmo melhorando com a estratégia, ou apenas se tornando cada vez mais dependente de soluções que não funcionam pra você?

É o famoso tratar sintomas e não a causa, corrente que enfrento desde minha formação.

Existem muitas cápsulas e injetáveis (sejam medicamentos ou suplementos) que além de brilharem aos olhos com resultado rápido, têm em si um fator que chama mais ainda a atenção: a praticidade e o conforto.

Afinal, é extremamente confortável tomar a pílula do imediato, sem a preocupação de olhar para si, avaliar seus comportamentos e emoções com a comida. Ao invés de mudar hábitos aos poucos, se dispor a melhorar a alimentação e se exercitar, busca apenas injetar algo que fará o trabalho sozinho. Veja que nem disse “algo artificial”, porque existem também os provenientes da natureza, não de laboratório, mas que, utilizados incorretamente e em excesso, se enquadram na mesma categoria: mais trazem problemas do que soluções.

Quando você entra nessa corrente, se não bem orientado e com consciência da frase acima citada, pode acabar neste ponto. Afinal, o que foi que te deixou assim?

Eu sou, sim, adepta de uma estratégia CONSCIENTE e SAUDÁVEL (daquilo que estamos falando), porém, hoje vejo deturpada a concepção de saúde – que saúde é esta que não leva em conta exatamente a raiz dela: bons hábitos e estilo de vida?

Qual o profissional que trabalha com isso?

Será o nutricionista? Psicólogo? Nutrólogo? Profissional de Educação Física?

Hoje, não temos mais a definição por cargo, mas por pessoa. Ao procurar o profissional que vai te acompanhar nesta caminhada, é preciso refletir sobre quem é, o que ele defende, aonde realmente quer te levar.

Estamos numa era sedenta por proximidade e escuta. Já temos inteligência artificial que facilmente pega dados e transforma em prescrições ou orientações. O que falta nela, que temos na humanidade, é um senso lógico e uma sensibilidade única, ainda não desenvolvida nas telas.

É a sensibilidade inclusive que você teve para ler até aqui. Afinal, hoje é tudo tão imediato que estamos perdendo a vontade e capacidade de pensar, refletir, e muitas vezes enxergar que estamos há anos fazendo as mesmas coisas, sem melhora, e esperando que algo mude.

O que busco sempre em meu atendimento é fortalecer o que inteligência artificial nenhuma substituiu: não existe uma prescrição pronta e padrão, existem dois seres conectados compartilhando: um a sua vida, desejos e dores, o outro seu conhecimento, lógica e sensibilidade. São estes que, em minha opinião, você deve procurar.

Dados por dados, e a humanidade se perde.